03/11/2009

Nova campanha negra...

A pesca de Sesimbra está a ser alvo de uma campanha negra que tem passado despercebida a algumas pessoas menos atentas mas que pode ganhar contornos preocupantes.
A Organização Não Governamental de Ambiente (ONGA) Greenpeace está a desenvolver uma campanha contra a pescaria de profundidade e contra a captura de espécies de profundidade, consubtânciando a sua acção no facto de as pescas de profundidade desenvolvidas por barcos de arrasto causam danos irreversíveis nos ecossistemas marinho. No seu site, a Greenpeace, solicita aos cibernautas que denunciem as grandes superfícies que comercializem um conjunto de espécies, nomeadamente o peixe-espada preto.




A irresponsabilidade e o desconhecimento que leva esta ONGA a considerar industrial a pesca dedicada ao peixe-espada preto, praticada pelas embarcações portuguesas (Sesimbra) é de uma ignorância, que só pode ser justificada pelo facto de os argumentos esgrimidos, resultarem da cópia de acções similares desenvolvidas pela mesma organização noutros países, como por exemplo em França, onde a pesca de profundidade (como quase toda a actividade pesqueira) é feita por embarcações de arrasto. Só assim se entende que juntamente com o peixe-espada preto sejam referenceadas espécies que não são capturadas nas nossas águas como a Marlonga negra e o Alabote da Gronelândia?!?!?!??!

A opinião pública merece ser bem informada e a realidade da pesca em Portugal é bastante diferente da praticada noutros pontos da Europa e do Mundo. A sustentabilidade faz todo o sentido, deve ser melhorada e trabalhada, mas não com desinformação nem campanhas negras contra os pescadores artesanais.

1 comentário:

Anónimo disse...

É verdade que a Greenpeace meteu água nesta campanha. Mas não deixa de ser também verdade que a pesca com o palangre de profundidade não garante, por si só, a sustentabilidade dos recursos de peixe-espada preto. Esperemos que o exemplo do que sucedeu ao peixe-espada branco não tenha caído no esquecimento.

Cptos,
Mário Pnho